Ações do Pacto Pela Vida são avaliadas em reunião

Um dos ítens do encontro foi avaliar as ações do mês, medida que será permanente durante o governo
Alberto Coutinho/GOVBA

Secretários estaduais, comandantes das polícias Civil, Militar e Técnica e outros agentes envolvidos no Pacto Pela Vida participaram da reunião do Comitê Executivo do programa para avaliar as ações desenvolvidas no mês de abril e alinhar novas estratégias de segurança pública para os próximos meses. A apresentação de dados e ações foi realizada na manhã desta quinta-feira (23), em encontro na sede do Ministério Público do Estado, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. 

Participaram da reunião os secretários estaduais da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, além de policiais que comandam as Regiões e Áreas Integradas de Segurança Pública de Salvador e Região Metropolitana. Durante as apresentações dos dados, direcionada pelo coordenador do Pacto Pela Vida, Cezar Lisboa, a atuação das Bases Comunitárias de Segurança (BCS) de Salvador foi destacada como um trabalho importante na redução de ocorrências de crimes violentos e na melhoria dos índices. 

De acordo com Maurício Barbosa, os três primeiros meses do ano registraram diminuição dos índices de crimes letais e violentos, com tendência de uma redução ainda maior nos próximos meses. “Estamos atentos ao funcionamento da criminalidade de algumas áreas que têm chamado nossa atenção e continuamos reforçando esse trabalho”.

Bases de segurança 

A primeira Base Comunitária de Segurança do estado foi instalada há quatro anos no bairro do Calabar. Atualmente, o número de unidades na Bahia chega a 17, incluindo municípios do interior e da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo Maurício Barbosa, além da parceria com outras secretarias, as bases são ferramentas importantes de segurança, com reduções significativas tanto no Calabar, quanto no Nordeste de Amaralina, que registraram redução de 50% dos índices de crimes contra a vida, e no Bairro da Paz, onde a diminuição chega a 60%. 

“O papel social que essas bases desempenham também é muito significativo, porque entendemos que a segurança é um meio de aproximação da população com o trabalho desenvolvido pelo governo. Parcerias com as secretarias de Educação, Esporte e Lazer, e de Saúde, com a iniciativa do odontomóvel, por exemplo, trazem outros benefícios para a sociedade, que vão além da redução de índices e da presença ostensiva da polícia nas ruas”, explicou o secretário. 

Interiorização e integração

Envolver os municípios nas iniciativas e convidar alguns prefeitos da região metropolitana para participarem da próxima reunião do comitê fazem parte das estratégias de interiorização das ações de segurança. Ainda entre as ideias do Pacto Pela Vida, as instâncias presentes reiteraram a importância do trabalho conjunto de todos os envolvidos. 

Para o coordenador do programa, Cezar Lisboa, a ideia de uma política de segurança que funcione como um sistema social exige uma participação de todos os poderes e, no Pacto Pela Vida, essa integração é possível. “Não temos só o Executivo, com as várias secretarias, como também o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Assembleia Legislativa. São os três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - fazendo um esforço conjunto para reduzir os índices e melhorar a dinâmica da segurança no estado”, disse o coordenador.